quarta-feira, 7 de novembro de 2007

POMPÉIA

Saímos de Roma cedo para visitarmos Pompéia...
A gente estuda no ginásio (colegial, fundamental ou o nome que tenha agora) toda a história de como as lavas do Vesúvio soterraram a cidade, pegando desprevenidos seus moradores, que morreram na posição em que se encontravam, etc. e tal.
Daí passa o tempo, vêm os documentários de TV e só reforçam essa imagem: Uma cidade soterrada (e preservada pelas lavas) no auge do seu cotidiano.
Bom, era isso que eu esperava encontrar... As pessoas (ou o que restou delas) nas suas tarefas, dormindo, ou seja, uma cidade habitada e em atividade.
E???? Nada! (rs)
Bem feito para mim que não pesquisei direito...
Mas se estão pensando que vou explicar direitinho para vocês, enganam-se. Deer de Casa. Vão estudar! (rs)
Pompéia é muito bonita, ainda mais com o Vesúvio como a espiá-la ao longe. Fico imaginando o que deveria ter sido no auge, uma vez que ela surge entre fins do século VII a.C. e primeira metade do século VI a.C. e só vai ser sepultada pelas cinzas do Vesúvio em 79 d.C.
É incrível como milênios depois ainda permanecem perfeitos mosaicos delicados, pinturas (algumas exóticas - ou eróticas - que não ouso postar aqui), murais e muitas outras obras de arte e utensílios.
É história pura, na sua forma mais primitiva.
Vale conhecer!

Quanto a Nápoles não posso falar muito. O tempo foi curto, portanto o que vi foi pouco:
Uma baía linda (vista de longe). Um trânsito caótico (visto de perto). E casas e ruas antigas que tentei ver mas fui impedida pela quantidade de roupas estendidas nas janelas e por sobre as ruas. As pessoas espalham os varais de um lado a outro na rua e põem as roupas para secar. É a intimidade revelada nos seus mínimos detalhes... Depois de quase ficarmos surdos com as buzinas e os gritos, de quase sermos atropelados (você tem que disputar no grito a preferência ou o direito de atravessar qualquer rua), desistimos e voltamos para a Estação. (Não tenho fotos de Nápoles, tive que optar em fotografar ou permanecer viva... vocês conhecem a opção)




















DICAS:

- De Roma vá até Nápoles em trem convencional. Na própria estação você pega uma espécie de metrô de superfície – ou trem suburbano – e vai até Pompéia. É um passeio que dá para ser feito em um dia.

- Use filtro solar, bastante filtro solar e chapéu. Não existem árvores nem sombras em Pompéia...

- Use tênis ou sapato fechado. Tem uma poeira preta que impregna no corpo.

- Faça um bom lanche antes de entrar, porque depois que está lá dentro é impossível voltar e chegar a um lugar onde tem cantina - é longe, cansativo e difícil.

- Pompéia é enorme, então escolha o que quer ver... Logo na entrada você vai receber um mapa e um livreto com um pequeno guia. Priorize. Mesmo porque depois da quarta rua você vai achar tudo muito igual.

- Existem casas e monumentos mais importantes, dê atenção a eles, como a Casa de Fauno, as Termas, a Casa dos Vettii, a Casa de Apolo e outros. É humanamente impossível andar e conhecer tudo.

- Ah! Não espere encontrar os “defuntos” na sua atividade cotidiana... eles só existem nos documentários da TV e uns poucos em exposição nos “Graneros Del Foro”.

- Se decidir conhecer Nápoles, reserve um tempo para isso e faça um tour (de carro especial, acho que eles têm preferência no trânsito)

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