sexta-feira, 27 de novembro de 2009

BOLETIM MÉDICO



Caros amigos


Comunico que correu tudo bem.
Agora, além das dores "normais", dói o pé, e muito.
Agora é ficar de perna para cima (senão dói mais ainda) e esperar, esperar...
A grande lição de agora é Paciência!
Obrigada a todos, pelas preces, energia positiva, mentalizações, etc. Saibam que tudo isso chegou até a mim em forma de tranquilidade para enfrentar mais essa provação.

Um grande e afetuoso beijo

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PORQUE AINDA ESCOLHO DANÇAR! (UM DIA, QUEM SABE?!)





(Música I Hope You Dance - Ronan Keating)
Eu espero que você nunca perca seu senso de arrependimento,
Que você coma o suficiente mas sempre mantenha essa fome,
Que você nunca apenas respire,
Deus proíba qualquer amor que deixe você vazio,
Eu espero que você ainda se sinta pequeno quando você parar do lado do oceano,
Quando uma porta fechar eu espero que mais uma se abra,
Me prometa que você dará ao destino uma chance de lutar
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar

Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.

Eu espero que você nunca tema aquelas montanhas ao longe,
Nunca amenize para a estrada ao mínimo de resistência
Viver significa arriscar-se, mas vale a pena se arriscar por ela,
Amar pode ser um erro, mas vale fazê-lo,
Não deixe nenhum coração infernal maluco deixar você amargo,
Quando você estiver perto de trair, pense melhor,
Dê aos céus lá em cima mais do que apenas uma rápida olhada,
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar.

Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.

(O tempo é uma roda em movimento constante sempre nos levando junto,
Me conte quem quer olhar para trás nos seus anos e imaginar para onde esses anos se foram.)

Eu espero que você ainda se sinta pequeno quando você parar do lado do oceano,
Quando uma porta fechar eu espero que mais uma se abra,
Me prometa que você dará ao destino uma chance de lutar
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar

Eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.

(O tempo é uma roda em movimento constante sempre nos levando junto,
Me conte quem quer olhar para trás nos seus anos e imaginar Para onde esses anos se foram.)

Espero Que Você Dance

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE MIM



Cobram-me notícias.
Sei que são amigos queridos, muito bem intencionados. Mas confesso, chega um momento em que a gente cansa de falar das próprias agruras (tá bom, essa palavra é do tempo da minha vó! rs mas eu gosto) da própria vida e os amigos, por maior que seja o carinho que devotam a essa aprendiz de escritora, também ficam cheios de ouvir lamúrias.
Mas, conforme disse minha querida Vanuza: “Precisamos de notícias suas, Kátia. Você está hospitalizada? Espero que não. Alguém aí pode responder???” aqui estou para acalmar os corações amigos.
O mais importante: ESTOU VIVA!!!!! VIVA!!!!!
Mas estive hospitalizada sim, outra vez. E mais uma vez saí, o que é melhor!
Agora estou praticando um novo esporte: andar de cadeira de rodas em aeroporto! Gente é um barato! No começo quando a moça da Gol me via chegando, capengando, perguntava se eu necessitava de cadeiras de rodas, daí eu ficava envergonhada (não sei por que) e dizia: - Não, precisa não, eu dou um jeito.
Aí um dia eu cheguei para embarcar (ah! Esqueci de dizer que estou fazendo um tratamento no Rio de Janeiro...). Quer dizer, eu acho que já falei, não lembro. Uma das coisas que está acontecendo é um danado dum esquecimento, eu falo as coisas e os meninos começam a rir, agora já virou piada e dizem: Mãe, você já falou isso umas três vezes. Acho que é por conta do punhado de remédios que tomo todos os dias.
Mas voltando ao assunto, cheguei ao balcão e a moça da Gol (será que ganho um cachezinho pelo merchandising?) perguntou se eu necessitava da tal cadeira. A dor era tanta que dar um passo era quase colocar as tripas para fora. Daí disse que aceitava.
Gente, vocês não imaginam o barato! Vem-me um rapaz bem bonitinho, coloca a cadeira ao meu lado prontinha para eu sentar e quando eu penso que ele vai embora e que meu acompanhante é quem vai conduzir a cadeira, me vejo desfilando pelo saguão empurrada pelo dito cujo. As pessoas reagem das mais diversas formas: uns olham com piedade, outros com curiosidade, outros olham pro rapaz, alguns para as minhas pernas... e lá vou eu aeroporto afora. Ah! Todo mundo sai da frente, não sei se por cortesia ou por medo de atropelamento.
Cada vez é um rapaz diferente, já estou ficando até amiga dos meus condutores. Eles nem correm como os do hospital. Parece que estão conduzindo uma princesa, tamanha a dedicação e atenção.
Então é isso, ainda tentando descobrir o monstrinho que me ataca (ai dele quando o pegar de jeito!) e enquanto isso voando daqui prá lá e vice-versa.
Quem sabe um dia ainda fazem um filme “Conduzindo Miss Kátia”?