quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ENCHENTE EM AFONSO CLÁUDIO - PARTE 3










A forte tempestade que caiu sobre o município de Afonso Cláudio na tarde desta terça-feira (28) provocou o transbordamento do Rio Guandu, que atravessa o centro, bairros e comunidades rurais. Logradouros públicos, residências e estabelecimentos comerciais foram evacuados com urgência.

O prefeito de Afonso Cláudio, Wilson Berger Costa deverá, possivelmente, decretar estado de emergência no município. Ele contou que as chuvas torrenciais nas cabeceiras do Rio Guandu é que provocaram novamente a enchente na cidade no ano passado.

Embora em proporções ligeiramente inferiores à cheia de 2009, neste ano as água provocaram fortes correntezas e invadiram centenas de residências, conforme Berger. Os proprietários, segundo o prefeito, haviam sido alertados horas antes da enchente por um grande grupo de moradores voluntários, que se juntaram ao setor de Defesa Civil e Polícia Militar.

“Não sabemos ainda o número de famílias desalojadas, mas passam de 100”, disse o prefeito lembrando que todos ocupam ginásios de esportes e escolas do centro e outros imóveis públicos. Ele ressalta que os bairros Boa Fé e Itapoã, além do centro de Afonso Cláudio são os mais atingidos.

O comerciante Gildásio Tonoli, morador de Afonso Cláudio, informou que o alerta à população foi fundamental para que os comerciantes e a população geral pudessem se precaver e evitar mais prejuízos. “Foi um trabalho de equipe bem montado, altamente profissional, que evitou prejuízos e catástrofes como ocorreu no ano anterior”, disse Tonoli. De acordo com o soldado Sandro, da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar, as águas do Rio Guandu tomaram grandes proporções muito rapidamente e invadiram as ruas, avenidas, comércios e residências de Afonso Cláudio. “Sorte da população que foi alertada e imediatamente providenciou segurança”, afirmou o militar.

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br

Imagens: Prefeitura Municipal de Afonso Cláudio - Divulgação

2 comentários:

Jacinta Dantas disse...

Ei Kátia,

com toda essa enchente, há de se pensar que a força da água parece não encontrar o lugar que lhe é de direito para desaguar. Teimo em acreditar que ainda seremos capazes e teremos sabedoria para esse entendimento. Quem sabe aprenderemos a respeitar os espaços. Por aqui, fiquei ilhada por dois dias. Eita assoreamento que toma conta de tudo.

Agora, com novos sonhos, (re)comecemos. 2011 já se faz presente.

Forte abraço, mulher guerreira.

Vanuza Pantaleão disse...

Enchentes, catástrofes, a Natureza continua nos "avisando" dos nossos abusos e excessos. Quando a ouviremos? Quando nada mais restar para ser salvo?

Beijinhos, Kátia!!!