terça-feira, 29 de julho de 2014

A VIDA E A CARROÇA


Tem uma história que me acompanha há tanto tempo que não sei mais se li em algum lugar ou se fui eu mesma que inventei. Mas, apropriada ou não, hoje mandei-a para uma querida amiga e resolvi compartilhar com todos. Então, vamos lá: Quando nascemos, a Força Superior nos dá três grandes presentes - a vida, uma estrada e uma carroça. Assim começamos nosso caminho, percorrendo nossa estrada, que sempre será só nossa, embora em alguns momentos tenhamos outra estrada ao lado da nossa. E vamos em frente, colocando coisas, pessoas, sentimentos, recordações, alegrias, tristezas, mágoas, ressentimentos... e seguimos enchendo nossa carroça. Em alguns momentos da vida a estrada é reta e asfaltada, em outros há muita lama, buracos, em algumas épocas parece apenas uma trilha... A carroça, com o tempo, vai se enchendo e as rodas começam a ranger, fica pesado puxar a carroça, mas a gente não desiste e vamos em frente, até que um dia aparece uma grande pedra (seja uma doença, a perda de um ente querido, uma separação, uma mudança, etc.) e a roda da carroça se prende e a carroça vira. Tudo que carregamos cai! Sentamos desolados no meio do caminho... choramos, nos entristecemos, até nos desesperamos, mas a estrada é nossa responsabilidade e ela está à nossa espera, então temos que retomar o caminho e começamos a colocar nossas coisas na carroça. Mas, à medida que vamos pegando nossas coisas, pessoas, sentimentos, etc. descobrimos que estamos carregando muito peso inútil: são mágoas passadas, recordações tristes, pessoas que não nos acrescentam nada, energias negativas... daí começamos a selecionar o que realmente merece ser carregado por nós. Recarregamos nossa carroça e descobrimos o quanto ela está mais leve, mais bonita, arrumada!!! e vamos em frente enquanto a vida existir, carregando nossa carroça, seguindo na nossa estrada... até a carroça começar a ranger novamente e aparecer outra pedra... e tudo começa outra vez. 
Essa dádiva, de escolher o que colocar na carroça, é o maior presente que Deus nos deu.
É isso aí meus amigos... um dia suas carroças virarão! Só recoloquem nela o que realmente vale a pena... deixe o que não lhes servem para trás. Deus está dando uma grande oportunidade de arrumar novamente sua carroça!
Sejam felizes na caminhada! Um grande e fraterno abraço,
Kátia

2 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Tem tudo a ver, Katinha!
Tu és uma menina que já nasceste com essa sabedoria, esse dom de nos fazer refletir porque buscas modos que não agridem, mas abrem brechas na nossa consciência viciada pelas coisas vãs que nos endurecem no dia a dia.
Minha irmãzinha, devo confessar que a minha carrocinha está despregada, sem rodas, uma bagunça geral, e que muitas e muitas vezes paro na estrada e já sem lágrimas nos olhos (secaram todas), pergunto a esmo o porquê de tantos desastres.
Mas a vida não são só tristezas, pois acabei de ser visitada por um Anjo...você.
Obrigada, minha querida, do fundinho do meu coração! Olha, e nada de ficar pedindo desculpas - e eu nem sei porque as pede - peça então, pois tens ligação direta com "a turma lá de cima" que nos auxilie nessa dura caminhada e que possamos ser mais despojados e humanos.
Beijos, ternura, paz e saúde pra você e toda sua família!!!

Vanuza Pantaleão disse...

Ahhh, a questão do violeta. Isso aí tem história. Quando criança, minha mãe me levou a um velório de uma jovem senhora que havia morrido grávida, era uma choradeira sem fim, mas minha atenção voltou-se apenas para a cor do caixão que era roxo. E aquela cor não me saía da cabeça, depois, na adolescência, comecei sem mais nem menos a gostar do lilás e, foi indo, foi indo, até chegar ao violeta de Saint Germain que um amigo me ensinou a visualizar para relaxamentos, aquelas coisas da nova era. Daí, perdi o medo até do roxo mais fechado. Estranho, né?
Tô fazendo um passeio por aqui hoje e como estou aprendendo...
Abração cheio de muita energia positiva para ti!