Esse reencontro com meu amigo “perdido” levou-me a uma série de reflexões.
Como narrar quase uma vida inteira em uma carta ou e-mail?
O que é importante numa vida?
O que vale mais?
Será que interessaria saber os amores que tive e perdi pelo caminho?
Será que ele gostaria de saber como foi meu casamento ou teria mais importância as dificuldades que enfrentamos para continuarmos juntos?
Tirando os nascimentos dos filhos, que creio, nada vale mais, o que valeria contar? O meu sucesso como executiva ou o que aprendi lidando com as diferenças das pessoas?
Vale mais as bolhas que ganhei no Caminho de Santiago ou descrever minha casa, jardim, quintal e cachorro?
O que importa mais, a quantidade de livros que li, ou a frase que carrego desde a adolescência do único livro que sei de cor: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”?
As pessoas que perdi, pai, mãe, amigos queridos que partiram para outra vida ou as amizades que ainda carrego, desde a infância?
O que vale mais, as lágrimas que derramei a cada tropeço, doença, queda ou as lições que tirei de cada dificuldade?
Como narrar quase uma vida inteira em uma carta ou e-mail?
O que é importante numa vida?
O que vale mais?
Será que interessaria saber os amores que tive e perdi pelo caminho?
Será que ele gostaria de saber como foi meu casamento ou teria mais importância as dificuldades que enfrentamos para continuarmos juntos?
Tirando os nascimentos dos filhos, que creio, nada vale mais, o que valeria contar? O meu sucesso como executiva ou o que aprendi lidando com as diferenças das pessoas?
Vale mais as bolhas que ganhei no Caminho de Santiago ou descrever minha casa, jardim, quintal e cachorro?
O que importa mais, a quantidade de livros que li, ou a frase que carrego desde a adolescência do único livro que sei de cor: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”?
As pessoas que perdi, pai, mãe, amigos queridos que partiram para outra vida ou as amizades que ainda carrego, desde a infância?
O que vale mais, as lágrimas que derramei a cada tropeço, doença, queda ou as lições que tirei de cada dificuldade?
O que importará mais nesta vida?
O que ele gostaria de saber?
Das viagens que fiz, alimentando a alma, ou das cirurgias que enfrentei para manter vivo o físico? Será que lhe interessaria saber que houve um dia um pôr do sol rosa e dourado que eu fotografei e nunca mais vi outro igual?
Ou lhe agradaria ver a parte o mundo que vi, através do meu olhar?
Será que lhe interessariam os livros que escrevi, as tatuagens que carrego no corpo, as rugas e quilos que ganhei?
Teria valor saber que coleciono pedrinhas dos lugares por onde andei ou que já tenho paciência para cultivar flores?
Teria isso importância na vida de outra pessoa?
O que importa mais?
Sinceramente, a resposta? Não a tenho...
Penso na vida e só me vem à mente a música do Gonzaguinha:
E a vida
O que ele gostaria de saber?
Das viagens que fiz, alimentando a alma, ou das cirurgias que enfrentei para manter vivo o físico? Será que lhe interessaria saber que houve um dia um pôr do sol rosa e dourado que eu fotografei e nunca mais vi outro igual?
Ou lhe agradaria ver a parte o mundo que vi, através do meu olhar?
Será que lhe interessariam os livros que escrevi, as tatuagens que carrego no corpo, as rugas e quilos que ganhei?
Teria valor saber que coleciono pedrinhas dos lugares por onde andei ou que já tenho paciência para cultivar flores?
Teria isso importância na vida de outra pessoa?
O que importa mais?
Sinceramente, a resposta? Não a tenho...
Penso na vida e só me vem à mente a música do Gonzaguinha:
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
... Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
9 comentários:
Kátia,
as coisas pequeninas da vida, quando nos enchem de alegria, essas merecem ser contadas. A mim me fez muito bem ler essas duas últimas postagens do teu blogue.
Abraço fra/terno.
Bom dia, Kátia!
("chegou ela", pode falar,rs)
A vida é um momento único, dádiva, pura dádiva.
Se valeu a pena tudo o que você passou? Lógico. Conte mais, mais, mais...sou muito curiosa.
Ainda volto pra te pentelhar mais, posso falar assim? Já falei.
Viu você lindona no slide das preferidas?
Te adoro!!!
Katinha,
Quando venho aqui
em visita quase escondida
meio recolhida
deixo o corpo em descanso
e a alma em alerta...
E o resumo: literatura coronariana!
Traduzindo: palavras que fazem bem ao coração.
Gosto desse seu ritmo íntimo
Pessoal
Particular
Leve
Completo
Sugestivo
E em especial:“tão digestivo” para a VIDA!!! (gargalhadas, óbvias, à parte!!)
Muitas vezes me fiz perguntas iguais
ou, incrivelmente parecidas,
e a resposta é mais ou menos esta:
“sinto que sou apenas o que sinto ser, simplesmente sou EU”...
Somos um livro de páginas importantíssimas,
de capítulos inesquecíveis...
Mas, somos momentos, assim como os outros são,
apenas por isso, nunca sabemos, ou nunca saberemos
quando e quanto o que de nós importa “ao outro”...
Eu confesso: sempre me importo em vir aqui, rir ou chorar, aprender, divagar, aplaudir você!!
Deixo beijãozinho e aquele abração apertadinho.
Kátia, cada pedacinho da vida, por nós vivido,por nós reverenciado, nos faz inteira e mesmo que pelo caminho outros tantos pedaços foram perdidos.
A vida é o simples ato de juntar esses pedaços e torna-los parte de nós!
Vc, é um pedaço da perseverança e da força que te move!
Beijos
Amiguinha querida!
Você, você, você, SIM!
Há tanta "gente" prejudicando o semelhante e se exaltando, então, por que não exaltarmos os méritos de uma Pessoa como VOCÊ? E VOCÊ OS TEM! Aí é que está a verdade da coisa. O que estamos cansados de ver nesse mundinho cruel? A mediocridade "se criando", mandando e desmandando, enquanto os Bons Talentos são desprezados e até achincalhados. Lembro-me que logo que comecei nessa de blog veio um rapaz moderninho e me ACUSOU (pode crer) de fazer posts culturais...pode, uma coisa dessas? Pode. E pode porque nos calamos diante de tamanhas distorções.
Katinha amada, ainda estás com essa de morrer te encucando. Sabe que andei com essas idéias? Mas uma vez escutei na rádio uma pessoa que tocou nisso e botou ordem na minha bagunça, ela dizia:
"Crianças morrem antes de nascer, são abortadas. Mendigos morrem nas ruas, aos montes. Pais morrem abandonados pelos filhos...mas você que se diz sem a proteção Divina está aí, vivo, com todas as condições de lutar, etc., etc. e tal." Sinceramente, isso me marcou e nunca mais fiquei pra baixo nas adversidades. Tô com dor, tomo meu paracetamol. Tô com insônia, que venha um Passiflorine e, óbvio, um Pai-Nosso...
Sei, sei que não exageras nessa questão de saúde. O seu caso tem dois exemplos de artistas famosos, o Ronnie Von e o Paulo Diniz onde ambos deram a volta por cima, numa boa. Ouvi muitas declarações interessantes do Ronnie a respeito, vê se dá pra você dar uma pesquisada, acho que vale a pena.
O Mestre e Nossa Mãe Maria não nos abandonam NUNCA!!!!
Tem um negócio nos tratamentos alternativos chamado de imagemterapia...continue vendo as Rosas, elas falam e curam!
Pensamos em você todos os dias, Kátia. Meu filho, meu esposo, enfim, pessoas que você jamais - eu acho - vai conhecer.
VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ É MUITO LEGAL MESMO!!!Bjsssssssssssssssssssss
Querida amiga!
Penso que tudo, tudo é importante. Pois é a tua caminhada, são teus passos e cada etapa, todo momento, cada pedacinho te fez mais Kátia e te deixou mais bonita, mais humana.
Ele vai estar encantado ao te ouvir...
Beijo
Hoje resolvi reencontrar os amigos! E que bom pousar aqui, moça!
Li os últimos posts e a sensação é de estar em casa. Que bom ler estes textos, viu? Emocionante a história da Carolina!!!
Beijocas!
Muito belo o texto, gostei de seu blog e gostaria de saber se poderiamos ser parceiros em nossos blogs se sim, deixe seu recado com seus dados em meu mural. Te aguardo.
Sucesso
Abraços forte
oi,como vc colocou sua propri foto de fundo?
adorei seu blog
me responde
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