Houve um tempo em que eu sabia para onde ia... sabia a meta
Embora não conhecesse a estrada, mirava o destino
Tinha a vida nas mãos
E as decisões eram minhas.
Aos poucos fui fazendo as coisas por instinto
Porque a vida não vem com instruções.
Achando que estava certa, eduquei filhos
Mas como não tinha manual de orientação
Hoje me pergunto: Fiz a coisa certa?
Não sei.
Segui carreira, galguei cargos,
Trabalhei anos a fio.
Hoje me pergunto: Algum dia fiz o que realmente amava?
Não sei responder,
Por isso agora essa angústia,
Indagações sem fim,
Fiz alguma coisa certa?
Quantos erros cometi?
Onde falhei?
Não encontro respostas.
Não sei nem o que a vida fez comigo.
Procuro dentro de mim
Um lugarzinho que seja
Onde exista ainda paz,
Onde não esteja contaminado
Por intrigas, agressões, desamor
Mas quando olho ao redor
Apesar de tudo que construí
Encontro-me sozinha.
Alguém pode me responder
Onde foi parar a vida que julgava minha?
Kátia Corrêa De Carli (inédito)
1 comentários:
Comigo foi a mesma coisa, Katinha!
Um dia, um pajé chamou seu discípulo e disse-lhe:
-Sabe o segredo que vais aprender na iniciação?
O indiozinho ficou apreensivo, esperava uma resposta metafíca, estranha, bombástica.
O pajé apenas disse:
-Nenhuma.
Que maneira chata que eu tenho de confortar meus amigos, né?Rsrsrs.
Não ligue!
Nem eu mesma me suporto!!!
Te adoro!!!
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