PELO ANIVERSÁRIO DA NOSSA ILHA
“...Quanto de história já destruímos ou permitimos que o tempo consumisse? Ou então mutilamos, utilizando o nosso equivocado conceito de modernidade?” (Álvaro José Silva)
“Por que teriam apelidado a nossa capital de cidade
presépio? Pelo seu tamanho? Pela sua apresentação completa, em que há pedaços de oceano maravilhosos, montanhas encantadoras e casas pequeninas trepando pelas encostas? Ou porque, na sua formação tudo se aglomera, acotovela, espremidamente, entre um braço de mar e contrafortes altivos, dando, de fato, a idéia de um presépio armado por mãos caprichosas? Na pequena ilha de Vitória há trechos de todos os tipos. Uns caracteristicamente modernos, onde se erguem prédios ousados, trazendo-nos em miniatura, lembranças de cidades americanas, cheias de edifícios gigantescos. Há trechos, também, evocando o nosso passado de terra colonizada por gente lusa vinda do velho Portugal.
Apenas nós, assoberbados por preocupações e afazeres, não temos tempo ou paciência suficientes para observar com olhos calmos e prazerosos, as belezas que as nossas ruas oferecem.”
Jornal “A Gazeta”, edição de 29 de janeiro de 1950 in Vitória, a cidade que (não) conhecemos, Autora Kátia Corrêa De Carli
2 comentários:
Parabéns para Vitória!
Uma semana vitoriosa pra você, Katinha!Bjsss
Sempre quis ter uma ilha só pra mim, agora encontrei.
Katinha, bom fim de semana e muito carinho dessa sua miguinha!!!
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