Maga Patalógica e Madame Min
Quando estávamos planejando nosso Caminho, eu e Cris havíamos programado passar por Burgos e seguir até Tardajos, 8,6 km. adiante, porém, em virtude do estado precário dos meus pés acabamos ficando em Burgos o que comprometeu nossa programação que seria, no dia seguinte, seguir até Castrojeriz. Como eu não conseguiria andar muito, decidimos ir até Hornillos del Camino, uma caminhada de 18,3 km, considerada de esforço mediano.
Sir Lancelot ainda perguntou onde ficaríamos e disse que também iria ficar lá.
Despedimo-nos com o costumeiro “Buen camino, peregrino!” e seguimos.
O dia estava frio... mas já estávamos nos acostumando e aprendendo a decifrar o tempo, sabíamos que logo o sol sairia e que seria um lindo dia.
O Mauricio estava um pouco calado... mas no caminho todos temos nossos momentos de introspecção, então, ninguém fica indagando ao outro o que passa. Apenas respeitamos.
Paramos em Tardajos para nos abastecer, pois pela informação do guia em Hornillos não teríamos opções de “tiendas” para abastecimento.
Cristina lembra que no alto do morro nós paramos para ouvir o silêncio e apreciar a linda paisagem. Ao longe cantou um cuco...
Chegamos cedo a Hornillos e logo no início do “pueblo” vimos uma vassoura, daquelas de bruxa... eu que adoro bruxas (tenho inclusive uma tatuada) não pensei duas vezes, montamos na vassoura, às pressas para que não aparecesse a verdadeira dona, e Mauricio tomou-nos uma foto!
Surpresa: Já tinha restaurante na cidade! Apenas um, mas tinha.
Fomos até o restaurante, bebemos umas claras (cerveja com limão, eu acho!) e então Mauricio comunicou que seguiria em frente.
Sem grandes despedidas ele se foi.
Chorei bastante. Tentei entender porque ele estava indo, mas não conseguia.
Parêntesis 1: Quando eu fui fazer o Caminho estava passando por um momento muito difícil da minha vida. Meu coração, minha vida, tudo... haviam sido feito em pedaços. Estava tentando colá-los, como mosaico, mas ainda haviam muitas peças soltas. O abandono era uma coisa que, sinceramente, não sabia lidar.
Parêntesis 2: Abandono – Um capítulo a parte:
Toda a minha vida eu tive que ser forte. Nunca fui “A mais” nada! Nunca a mais bonita, nunca a mais popular, rica? Nem em pensamento... Daí eu precisava, até como auto-afirmação, me destacar de alguma maneira. Tornei-me uma leitora voraz, aguçando minha inteligência. E me fiz forte. Então passei toda a vida ouvindo, quando tinha alguma dificuldade: “você supera, você é tão forte!”. Eu não tive chance de depender nunca de ninguém. Era sempre eu, comigo mesma. Daí, eu fui me fechando para não sofrer... só deixava aproximar pessoas que sabia que jamais me abandonariam, porque o abandono exigiria uma força maior do que a que eu possuía. Quando ocorreu o primeiro grande abandono da minha vida, fiz-me em pedaços.
No Caminho, talvez por ser uma lição que eu necessitasse aprender, de repente, me vi dependente do Mauricio. Aceitava que ele tomasse as decisões. Era tão bom ser o elo mais fraco! Eu estava experimentando uma coisa que não conhecia... mas ao mesmo tempo, estava anulando-me...
Sir Lancelot ainda perguntou onde ficaríamos e disse que também iria ficar lá.
Despedimo-nos com o costumeiro “Buen camino, peregrino!” e seguimos.
O dia estava frio... mas já estávamos nos acostumando e aprendendo a decifrar o tempo, sabíamos que logo o sol sairia e que seria um lindo dia.
O Mauricio estava um pouco calado... mas no caminho todos temos nossos momentos de introspecção, então, ninguém fica indagando ao outro o que passa. Apenas respeitamos.
Paramos em Tardajos para nos abastecer, pois pela informação do guia em Hornillos não teríamos opções de “tiendas” para abastecimento.
Cristina lembra que no alto do morro nós paramos para ouvir o silêncio e apreciar a linda paisagem. Ao longe cantou um cuco...
Chegamos cedo a Hornillos e logo no início do “pueblo” vimos uma vassoura, daquelas de bruxa... eu que adoro bruxas (tenho inclusive uma tatuada) não pensei duas vezes, montamos na vassoura, às pressas para que não aparecesse a verdadeira dona, e Mauricio tomou-nos uma foto!
Surpresa: Já tinha restaurante na cidade! Apenas um, mas tinha.
Fomos até o restaurante, bebemos umas claras (cerveja com limão, eu acho!) e então Mauricio comunicou que seguiria em frente.
Sem grandes despedidas ele se foi.
Chorei bastante. Tentei entender porque ele estava indo, mas não conseguia.
Parêntesis 1: Quando eu fui fazer o Caminho estava passando por um momento muito difícil da minha vida. Meu coração, minha vida, tudo... haviam sido feito em pedaços. Estava tentando colá-los, como mosaico, mas ainda haviam muitas peças soltas. O abandono era uma coisa que, sinceramente, não sabia lidar.
Parêntesis 2: Abandono – Um capítulo a parte:
Toda a minha vida eu tive que ser forte. Nunca fui “A mais” nada! Nunca a mais bonita, nunca a mais popular, rica? Nem em pensamento... Daí eu precisava, até como auto-afirmação, me destacar de alguma maneira. Tornei-me uma leitora voraz, aguçando minha inteligência. E me fiz forte. Então passei toda a vida ouvindo, quando tinha alguma dificuldade: “você supera, você é tão forte!”. Eu não tive chance de depender nunca de ninguém. Era sempre eu, comigo mesma. Daí, eu fui me fechando para não sofrer... só deixava aproximar pessoas que sabia que jamais me abandonariam, porque o abandono exigiria uma força maior do que a que eu possuía. Quando ocorreu o primeiro grande abandono da minha vida, fiz-me em pedaços.
No Caminho, talvez por ser uma lição que eu necessitasse aprender, de repente, me vi dependente do Mauricio. Aceitava que ele tomasse as decisões. Era tão bom ser o elo mais fraco! Eu estava experimentando uma coisa que não conhecia... mas ao mesmo tempo, estava anulando-me...
Hornillos del Camino - Igreja, varanda onde os peregrinos se reúnem e também estendem roupas
Quanto o Mauricio se foi, a Cris me disse uma porção de coisas, essas mesmas que eu disse aí em cima, fazendo-me ver que eu não estava trilhando o meu caminho, que precisava retomar minha vida. A verdade às vezes dói. Mas só os verdadeiros amigos a dizem.
Sentamo-nos na varanda da Igreja, já que o albergue ficava ao lado, e eu fiquei avaliando as novas bolhas que haviam surgido, apesar dos tênis e das meias novas... e chorava!
Sir Lancelot já havia lavado roupa, então juntamo-nos e fizemos nossos planos para o dia seguinte: seguiríamos até Castrojeriz.
Fizemos novas amizades: Amauri e Sandra, de Curitiba, Javier – chileno e a Marie Louise – francesa, mas aquele dia eu não estava para muita conversa. Tinha muitas feridas a lamber.
Fomos jantar (no único restaurante) e chegamos cedo demais... tomamos uma cerveja, e outra, e outra mais e eu desabafava com a Cris todas as minhas dores, inclusive a pior de todas, pois estava sentindo-me traída pelo Mauricio (coitado! Ele não tinha responsabilidade nenhuma... mas é como aquela história da raposa do Pequeno Príncipe: a gente corre o risco de chorar, quando se deixa cativar)...
Tive a chance de travar conhecimento com Jose Miguel, um jovem senhor e seu inseparável caderno, que nunca ousei olhar o que continha. Ele seguia o caminho solitário, estava sempre a escrever ou desenhar, tinha o olhar mais doce do mundo, a barba grisalha, e eu senti por ele uma empatia muito forte. Às vezes sua esposa vinha encontrá-lo no Caminho, depois voltava para sua cidade...
Pois bem, o resultado daquela noite, das lágrimas vertidas, do abandono mal resolvido, da tristeza que me abateu: foi um grande pileque que me fez ficar acordada quase que a noite toda, porque o beliche rodava toda vez que eu fechava os olhos. Então os mantinha abertos!
Rendeu também um poema:
Sentamo-nos na varanda da Igreja, já que o albergue ficava ao lado, e eu fiquei avaliando as novas bolhas que haviam surgido, apesar dos tênis e das meias novas... e chorava!
Sir Lancelot já havia lavado roupa, então juntamo-nos e fizemos nossos planos para o dia seguinte: seguiríamos até Castrojeriz.
Fizemos novas amizades: Amauri e Sandra, de Curitiba, Javier – chileno e a Marie Louise – francesa, mas aquele dia eu não estava para muita conversa. Tinha muitas feridas a lamber.
Fomos jantar (no único restaurante) e chegamos cedo demais... tomamos uma cerveja, e outra, e outra mais e eu desabafava com a Cris todas as minhas dores, inclusive a pior de todas, pois estava sentindo-me traída pelo Mauricio (coitado! Ele não tinha responsabilidade nenhuma... mas é como aquela história da raposa do Pequeno Príncipe: a gente corre o risco de chorar, quando se deixa cativar)...
Tive a chance de travar conhecimento com Jose Miguel, um jovem senhor e seu inseparável caderno, que nunca ousei olhar o que continha. Ele seguia o caminho solitário, estava sempre a escrever ou desenhar, tinha o olhar mais doce do mundo, a barba grisalha, e eu senti por ele uma empatia muito forte. Às vezes sua esposa vinha encontrá-lo no Caminho, depois voltava para sua cidade...
Pois bem, o resultado daquela noite, das lágrimas vertidas, do abandono mal resolvido, da tristeza que me abateu: foi um grande pileque que me fez ficar acordada quase que a noite toda, porque o beliche rodava toda vez que eu fechava os olhos. Então os mantinha abertos!
Rendeu também um poema:
ENCRUZILHADA
Encontrei você parado
Numa curva do meu caminho
Vinha eu tão só,
Estava você tão sozinho.
Foi como se acendesse uma estrela
No meu céu que andava nublado
E por um tempo nossos caminhos
Seguiram lado a lado.
Você enxugou minhas lágrimas,
Levantou-me quando caí,
Incentivou-me a seguir adiante
Consolou-me, quando sofri.
De repente, o amigo querido
No qual havia se transformado
Resolveu seguir adiante,
E fiquei sozinha na estrada.
Como disse o Poeta Maior:
“O poeta é um fingidor”
Achei que podia enganar
Escondendo de você minha dor,
Enquanto meu coração
Tentava decifrar esse sentimento
Vi você se afastando
Aos poucos, na trilha, ao vento.
E quando a dor passar,
Depois de você ter ido embora
Tentarei lembrar com um sorriso
O que lágrimas, me traz agora.
(Hornillos del Camino – 31/05/2000)
Encontrei você parado
Numa curva do meu caminho
Vinha eu tão só,
Estava você tão sozinho.
Foi como se acendesse uma estrela
No meu céu que andava nublado
E por um tempo nossos caminhos
Seguiram lado a lado.
Você enxugou minhas lágrimas,
Levantou-me quando caí,
Incentivou-me a seguir adiante
Consolou-me, quando sofri.
De repente, o amigo querido
No qual havia se transformado
Resolveu seguir adiante,
E fiquei sozinha na estrada.
Como disse o Poeta Maior:
“O poeta é um fingidor”
Achei que podia enganar
Escondendo de você minha dor,
Enquanto meu coração
Tentava decifrar esse sentimento
Vi você se afastando
Aos poucos, na trilha, ao vento.
E quando a dor passar,
Depois de você ter ido embora
Tentarei lembrar com um sorriso
O que lágrimas, me traz agora.
(Hornillos del Camino – 31/05/2000)
24 comentários:
Está lindão o blog!!!
às vezes pensamos que podemos arcar com o mundo às costas porque somos fortes...e também as outras pessoas pensam isso de nós, mas lá no fundo toda a gente tem momentos em que precisa que alguém lhe pegue ao colo.
Adorei a foto da vassoura.
um beijo
Desde que comecei a ler o blog sempre achei que o Maurício tinah ido para o caminho com você. talvez pela presença dele em tudo que acontecia.
Mas me acostumei com a idéia de que as pessoas vão embora, e não há nada que possamos fazer. É natural.
E esqueci de dizer, ficou bonito o novo visual do blog ;)
Tanta coisa em tão pouco tempo, e fui para o caminho enfrentar o desafio.
Não se trata de férias ou um passeio no parque, fui para descobrir, para encontrar um pouco da minha essência, alma com dizem os outros.
Impossível negar os encontros que a “vida” arremessa para se fazer sentir e viver.
E distante do Porto Seguro, o instinto prevalece, aguçando mais do que nunca todos os sentidos.
É incrível o que se vê o que se pensa e o que se sente.
Mais incrível ainda, é que lá o Caminho tem vida própria, ele manda e faz acontecer.
O que fiz foi seguir o rumo, como o Caminho me pediu.
E a história . . .
. . . . . continua.
Eu A-D-O-R-E-I esse post! rsrs..
Tava observando as fotos.. desse e do post anterior.. me chamou atenção especial também seu questionamento anterior: o que é pior? Dor no corpo ou na alma? Dia sim, digo que é na alma. Outros, digo que no corpo.. depende do dia, depende da dor!!
Eu adoro ler você em tua aventura que pretendo fazer um dia!
Bjos doces, querida!
Quantas vezes caminhamos, quantas vezes nos abandonamso, mesmo antes de sermos abondonados!!
Muito bom esse texto!!
Um abraço!!
" A HORA DO ENCONTRO
É TAMBÉM DESPEDIDA
A PLATAFORMA
DESSA ESTAÇÃO
É A VIDA..." (Milton Nascimento)
Amiga, seu lugar no Banquete do SENHOR já lhe foi reservado desde sempre, tenho CERTEZA!!!Bjsss
Esses relatos são tão perfeitos que nem ouso comentá-los, só te agradeço!!!Um dia pleno de Amor...
emocionada com este seu relato...achei o mais bonito de todos, até agora...seu poema então...maravilhoso. Você é uma mulher forte e linda, tanto por dentro, quanto pro fora...
um beijo enorme...meu carinho, minha admiração.
Kátia, é tão bonito o seu relato!
A compreensão, às vezes, vem por caminhos tão diferentes; parece-me que você relata uma experiência de olhar-se por dentro e se compreender. Este é um processo dolorido demais e, como você mostrou, os amigos são essenciais porque sempre nos dizem o que precisamos ouvir.
Aprendi um pouco com estas suas palavras.
P.S. Perdoe-me pela ausência. Estive muito doente e em repouso absoluto. Agora, já melhorando, volto, aos poucos a visitar os amigos.
Quando li o segundo parêntesis foi como se eu tivesse escrito,me tocou profundamente, me fez relembrar coisas que eu tinha esquecido ou fingido que tinha esquecido... bjoss
Querida amiga!
A dor do abandono também conheço, Kátia! Nos deixa laivos profundos. Acompanhei emocionada o teu relato, que é lindo demais. A cada passo de tua peregrinação vou-te conhecendo melhor. Em cada trilha, mais encanto-me com a pessoa que és.
"Deus coloca anjos em nossa vida"
Obrigada pelas palavras tão especiais em meu blog.
Beijo
Tenha um dia muito feliz.
Maurizio
Kátia:
Dado que estou vivendo no limite do insuportável e não sei onde vai dar isso, para não deixar o meu Blog às mocas, estou fazendo pequenas postagens, em geral imagens de filmes e poemas relacionados que eu traduzo. Quero que vá ver, mas esta é a última vez que chamo. As pessoas tê de ir espontaneamente.
Um beijo,
Renata
Só queria um favor seu Kátia: que vc pusesse embaixo do selo que eu lhe dei o meu nome
O paradoxo das novas máscaras na foto e a ausência de máscara no texto.
Parabéns pelo novo visual.
Hoje, passei com calma e pude ler seu texto e poema.
Abraços,
Jorge
Vim retribuir aquel beijo que você deixou lá. Trouxe uma cesta cheia deles!
Escrevi um pequeno texto sobre um lugar onde habito e creio que você mora lá também,
abraço!
KATIA linda,realmente é duro perderms,me separei,meu ex,está sofrendo,mas disse a ele,q com certeza,tem algume mais adequada,q o fará feliz,basta acreditar!!q lindo seu poema,pra qm tava meio grogue,kkk
essa viagem nos leva junto com vc,estou adorando tudo isso!!
bjs da bruxinha,*lane-ariel
ótima semana!!!
Amei a vassoura,nao sei pq,kkkk
bruxinha!!!
Muito louca essa sua amiga, hein? Pois não é que não falei das fotos? Também, falar mais o quê?
Falar que é como se lá estivéssemos e, verdadeiramente, lá e cá sempre estaremos...Olha, eu me esforço para não ficar aqui, vasculhando seu espaço, rssss...Vibrações de Amor Ágape, Fraternal, Desinteressado e Interessado em só te ver FELIZ!!!Bjs
Nossa, Kátia, como admiro você a sua sabedoria. Os seus relatos tão bem escritos e saborosos e esse poema, que mais dizer, lindíssimo!
Quanto aos selos, você agiu bem, não vamos gerar polêmicas, quero paz, por isso estou recolhida. Vá sempre ao meu Blog, tem ido cerca de 50, 60 pessoas por dia, vou fazer um post a cada dia ou a cada dois dias.
Adoro você, que tanto se preocupou comigo quando eu estava realmente mal.
Um beijo, Linda,
Renata
.querida Kátia
a sua forma de escrever__________nos leva por "caminhos"_____sentido o trilho______e os cheiros que
os ventos
nos oferecem
em brisas
_____calmas
ou
mais agitadas_______...
M____carinhO
beijO_______:))
bRestoSemana
Kátia se segurei as lágrimas lendo o post acima, agora não segurei.
Tive um peregrino na minha vida virtual. E escrevi algo assim um dia.
"E quando a dor passar,
Depois de você ter ido embora
Tentarei lembrar com um sorriso
O que lágrimas, me traz agora"
Ainda não coloquei no blog. Mas me senti grande ao escrever assim. Mesmo na dor reconhecer que o outro foi importante.
E como vc diz no texto, "ele não tinha responsabilidade nenhuma.."
beijos molhadinhos de lágrimas
O poema é bastante bonito... Caminhar com os pensamentos, é um momento de recolhimento... Pobre Maurício, ficou de orelhas em brasa... sem saber de onde vinha o fogo.
Mas continuando... para ver se reencontro o grupo da frente.
Katinha.
Esse poema me fez lembrar meses antes o que passei.
Não segurei minhas saudades.
Beijos e uma semana com muita paz e amor em seu coração.
Sua amiga.
Regina Coeli.
..acho isso essencial...seguir o seu caminho, o que vc foi fazer lá...descobri sozinho isso..eu quero ir com um ou dois amigos, mas, logo quero dizer que quem quiser seguir em frente, siga...se ficar é porque temos que fazer e aprender juntos...
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