Existem vários ditados populares para descreverem nossos próprios infortúnios e os infortúnios alheios:
- Urubu quando está de azar o de baixo “caga” no de cima;
- Não há nada tão ruim, que não possa piorar;
- Uma desgraça nunca vem só;
E daí por diante...
Como disse, fomos eu, minhas dores e meu marido ao Rio de Janeiro em busca de um dos melhores especialistas em doenças da medula do Brasil.
Fomos muito bem recebidos, ele quis ouvir-me (viva! Um médico que ouve o paciente!), olhou os exames que eu havia levado (uns cinco quilos, todos os que fiz desde fevereiro), examinou-me quase virando-me ao avesso e daí... o primeiro veredito:
- Dona Kátia, tenho 90% de crença que seu diagnóstico está equivocado!
Quase caí da cadeira! E tudo que passei? E as agonias com o medo das seqüelas? E a possibilidade de desencarne? Tudo isso tinha sido em vão?
O susto foi tão grande que só consegui murmurar:
- O que o senhor acredita que seja?
O homem disparou a falar uma lista de doenças cujos nomes, alguns até em francês, eu nunca havia ouvido. Não consegui decorar nenhum, mas há males que vêm para o bem, assim não fico pesquisando o que é campo de possibilidade.
Durante a consulta ele telefonou para uma médica daqui de Vitória (que por sinal é minha amiga) e orientou-a para fazer aquele exame maravilhoso: eletroneuromiografia! Ai Jesus! Não desejo nem a inimigo (se os tivesse).
Pediu mais um monte de exames, trocou toda a minha medicação, mandou-me de volta com a ressalva para retornar com os exames prontos.
Resumo da ópera: Eis-me aqui, cheia de dor (já que não posso tomar nenhum analgésico porque é preciso chegar a uma dose precisa do novo medicamento) novamente inválida, sem saber o que tenho, cheia de exames para fazer e reiniciando a maratona.
É mesmo como diz o ditado:
Não há nada ruim que não possa piorar!
- Urubu quando está de azar o de baixo “caga” no de cima;
- Não há nada tão ruim, que não possa piorar;
- Uma desgraça nunca vem só;
E daí por diante...
Como disse, fomos eu, minhas dores e meu marido ao Rio de Janeiro em busca de um dos melhores especialistas em doenças da medula do Brasil.
Fomos muito bem recebidos, ele quis ouvir-me (viva! Um médico que ouve o paciente!), olhou os exames que eu havia levado (uns cinco quilos, todos os que fiz desde fevereiro), examinou-me quase virando-me ao avesso e daí... o primeiro veredito:
- Dona Kátia, tenho 90% de crença que seu diagnóstico está equivocado!
Quase caí da cadeira! E tudo que passei? E as agonias com o medo das seqüelas? E a possibilidade de desencarne? Tudo isso tinha sido em vão?
O susto foi tão grande que só consegui murmurar:
- O que o senhor acredita que seja?
O homem disparou a falar uma lista de doenças cujos nomes, alguns até em francês, eu nunca havia ouvido. Não consegui decorar nenhum, mas há males que vêm para o bem, assim não fico pesquisando o que é campo de possibilidade.
Durante a consulta ele telefonou para uma médica daqui de Vitória (que por sinal é minha amiga) e orientou-a para fazer aquele exame maravilhoso: eletroneuromiografia! Ai Jesus! Não desejo nem a inimigo (se os tivesse).
Pediu mais um monte de exames, trocou toda a minha medicação, mandou-me de volta com a ressalva para retornar com os exames prontos.
Resumo da ópera: Eis-me aqui, cheia de dor (já que não posso tomar nenhum analgésico porque é preciso chegar a uma dose precisa do novo medicamento) novamente inválida, sem saber o que tenho, cheia de exames para fazer e reiniciando a maratona.
É mesmo como diz o ditado:
Não há nada ruim que não possa piorar!