Dia desses eu percebi que estava ficando diferente.
Aquela diferença que nos torna mais tristes a cada amanhecer, mesmo que tudo esteja igualzinho ao dia anterior.
É a melancolia que poderia ser conhecida como o leão de chácara da depressão, porque ela está sempre à porta, esperando, e nem exige convite, deixa todo mundo entrar.
Como estou cansada desse “demônio do meio dia” como descreveu Andrew Solomon, não dei muita bola... pensei: Vou fazer como a maioria das mulheres que espantam a tristeza com uma tarde de compras no shopping.
Mas preciso confessar: sou muito miserável! Eu acho um absurdo pagar mais de mil reais numa bolsa, quinhentos num vestido que não vai me deixar nem mais magra! Não, recuso-me a gastar dinheiro com essas coisas para mim tão banais! É claro que tenho meus fracos, não economizo quando se trata de livro, CD, viagem, coisas que acrescentem algo, que agreguem conhecimento, cultura e mesmo lazer...
Daí, como coincidiu com a devolução do IR, resolvi comprar um notebook. Fomos em bando, eu e meus filhos, mesmo porque eu não entendo nada de hardware, só queria que fosse bonitinho. Depois de muita escolha compramos o dito cujo! Ainda ganhei bolsa, fone e mouse! Um negócio e tanto, porque sou boa em negociar...
Na volta pra casa minha filha perguntou:
- E aí mãe? Tá mais feliz?
E eu descobri que não... continuava tudo igual. Antes eu tivesse tomado uma sertralina, fluoxetina e outros inas que existem. Teria me saído menos dispendioso.
Como não dava para devolver. Agora estamos desenvolvendo uma relação amigável.
Eu e o Happy (nome que dei a ele).
E ainda voltei para a sertralina. Êta vidinha!
Aquela diferença que nos torna mais tristes a cada amanhecer, mesmo que tudo esteja igualzinho ao dia anterior.
É a melancolia que poderia ser conhecida como o leão de chácara da depressão, porque ela está sempre à porta, esperando, e nem exige convite, deixa todo mundo entrar.
Como estou cansada desse “demônio do meio dia” como descreveu Andrew Solomon, não dei muita bola... pensei: Vou fazer como a maioria das mulheres que espantam a tristeza com uma tarde de compras no shopping.
Mas preciso confessar: sou muito miserável! Eu acho um absurdo pagar mais de mil reais numa bolsa, quinhentos num vestido que não vai me deixar nem mais magra! Não, recuso-me a gastar dinheiro com essas coisas para mim tão banais! É claro que tenho meus fracos, não economizo quando se trata de livro, CD, viagem, coisas que acrescentem algo, que agreguem conhecimento, cultura e mesmo lazer...
Daí, como coincidiu com a devolução do IR, resolvi comprar um notebook. Fomos em bando, eu e meus filhos, mesmo porque eu não entendo nada de hardware, só queria que fosse bonitinho. Depois de muita escolha compramos o dito cujo! Ainda ganhei bolsa, fone e mouse! Um negócio e tanto, porque sou boa em negociar...
Na volta pra casa minha filha perguntou:
- E aí mãe? Tá mais feliz?
E eu descobri que não... continuava tudo igual. Antes eu tivesse tomado uma sertralina, fluoxetina e outros inas que existem. Teria me saído menos dispendioso.
Como não dava para devolver. Agora estamos desenvolvendo uma relação amigável.
Eu e o Happy (nome que dei a ele).
E ainda voltei para a sertralina. Êta vidinha!
3 comentários:
É...
hoje coloquei no meu florescer um botão, bem fechadinho,de uma flor que eu gosto muito. A dama da noite. E não escrevi. Só me pergunto por que tenho medo?
Acho que, por hoje, empatamos.
Um beijo
Jacinta
Ah grão, pelo menos o happy me deixa feliz! Eu adorei sua aquisição! risos
(Sempre adoro as buscas às coisas que podem te deixar feliz! - principalmente as viagens! hahaha)
Beijos e saudade!
Pelo menos você vai poder escrever de qualquer lugar, quando vier a inspiração, esses ótimos textos que vemos por aqui
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