Foi amor ao primeiro instante, porque quando ocorreu a primeira vista já era amor.
Viveram intensamente e verdadeiramente o que de melhor este sentimento, aliado à paixão, ao desejo e todas outras necessidades que o amor impõe, pode proporcionar a duas pessoas.
Variantes fizeram com que o que era um só caminho, um só destino, se transformasse em dois caminhos...
O tempo foi passando, ele seguiu seu destino, ela ficou presa a este amor idealizado.
Em nome deste amor cometeu desatinos, ultrapassou limites, sofreu a dor dos abandonados, perdeu a pouca paz que tinha.
Buscou (sobre)viver.
O tempo passou. Ela insistia em viver das recordações, das sensações, da ausência, da falta.
Vivia uma vida pela metade, pois já não era inteira.
Quando, de anos em anos, ele aparecia, ela, em nome de uma amizade que julgava ser capaz de oferecer, separada deste amor que a corroía por dentro, acabava metendo os pés pelas mãos e sempre acabava em mais um abandono, mais uma separação.
Ela juntava seus cacos, seu desejo, sua fome de beijo... e tentava seguir adiante.
Um dia, quando já não havia esperança, já não havia angústia, aconteceu um encontro.
Poderia-se dizer um encontro banal, se banal pudesse ser aplicado a esses dois seres que tanto de amaram (ou se amam?!).
E eles conversaram noite adentro...
Trocaram experiências, falaram de suas vidas, suas perspectivas...
Pouco a pouco ela foi percebendo que ainda havia amor, mas era diferente. Já não existia fome de beijo, já não ansiava por suas mãos percorrendo-a cada íntimo hemisfério, nem sua boca nos seus seios... já não havia desejo.
Havia sublimado o amor carnal.
Quis deitar a cabeça sobre seu peito, como em outros tempos, mas para apenas sentir seu calor... como fazem dois seres que se amam, apenas pela proximidade, pela troca de energia.
Sabia que ainda era amor! Mas era diferente, ela estava diferente.
Então, num lampejo de lucidez, descobriu-se completa. Pela primeira vez bastava-se a si própria.
E livre.
Ainda o amava?
Sim!
Mas cabia ao destino fixar datas e limites...
Já não sofria.
Era inteira.
Era livre,
E se liberdade tem um sabor, para ela era de chocolate recheado com creme de menta.
Viveram intensamente e verdadeiramente o que de melhor este sentimento, aliado à paixão, ao desejo e todas outras necessidades que o amor impõe, pode proporcionar a duas pessoas.
Variantes fizeram com que o que era um só caminho, um só destino, se transformasse em dois caminhos...
O tempo foi passando, ele seguiu seu destino, ela ficou presa a este amor idealizado.
Em nome deste amor cometeu desatinos, ultrapassou limites, sofreu a dor dos abandonados, perdeu a pouca paz que tinha.
Buscou (sobre)viver.
O tempo passou. Ela insistia em viver das recordações, das sensações, da ausência, da falta.
Vivia uma vida pela metade, pois já não era inteira.
Quando, de anos em anos, ele aparecia, ela, em nome de uma amizade que julgava ser capaz de oferecer, separada deste amor que a corroía por dentro, acabava metendo os pés pelas mãos e sempre acabava em mais um abandono, mais uma separação.
Ela juntava seus cacos, seu desejo, sua fome de beijo... e tentava seguir adiante.
Um dia, quando já não havia esperança, já não havia angústia, aconteceu um encontro.
Poderia-se dizer um encontro banal, se banal pudesse ser aplicado a esses dois seres que tanto de amaram (ou se amam?!).
E eles conversaram noite adentro...
Trocaram experiências, falaram de suas vidas, suas perspectivas...
Pouco a pouco ela foi percebendo que ainda havia amor, mas era diferente. Já não existia fome de beijo, já não ansiava por suas mãos percorrendo-a cada íntimo hemisfério, nem sua boca nos seus seios... já não havia desejo.
Havia sublimado o amor carnal.
Quis deitar a cabeça sobre seu peito, como em outros tempos, mas para apenas sentir seu calor... como fazem dois seres que se amam, apenas pela proximidade, pela troca de energia.
Sabia que ainda era amor! Mas era diferente, ela estava diferente.
Então, num lampejo de lucidez, descobriu-se completa. Pela primeira vez bastava-se a si própria.
E livre.
Ainda o amava?
Sim!
Mas cabia ao destino fixar datas e limites...
Já não sofria.
Era inteira.
Era livre,
E se liberdade tem um sabor, para ela era de chocolate recheado com creme de menta.
15 comentários:
A saga segue o caminho...
O caminho segue a saga...
Esse post desandou! hahahahah
Mas tá perdoada, pra falar de amor sempre pode ter um interlúdio! =P
Beijinhos e até sabado!
Kátia:
Nessa ânsia que toma conta de mim, sem ter notícias do meu irmão que está sendo operado há seis horas, tive tempo para fazer mais um post e duvido que vc tenha visto o filme. Apareça.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
è incrivel a sensação de quando o amor deixa de nos aprizonar...humm..chocolate com creme de menta!!! adoro!!
bjooo
"Buscou (sobre)viver".
Muito bonito. Não só essa parte, mas tudo!
Vi que já publicou um ou mais de um livro. Ainda quero conhece-los ;)
Kátia!
Antes de tudo: Obrigada pelo prêmio dardos. Fiquei muito, muito feliz, ainda mais vindo de você. E, parabéns por recebê-lo. Mereces mil vezes.
Que linda texto, Kátia. Neste interlúdio "ela" encontrou a si mesma e reencontrou o verdadeiro amor. Agora estava inteira e livre para vivê-lo com toda intensidade. E que sabor mais delicioso de liberdade...
Beijo
Kátia, desculpe-me ser repetitiva.
Nessa ansiedade em que estou, pois ontem o meu irmão foi operado e a operação durou 9 horas, e será operado hj de novo, fiz um post para não voltar a fumar. É sobre um filme que acho que vc não viu, e dedico o post ao meu irmão e ao João da Silva, que saiu da Blogosfera. Dê-me seu apoio.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Uau, gente nova no pedaço!? Que prazer! Eu tbm vim conhecer seu espaço! Vc também pode voltar quando quiser!
Obrigadão pela visita!
Um super beijo e bom resto de semana!
É Kátia,
o libertar-se da dependência e das fantasias que se projetam no outro, por vezes é um processo doloroso, demorado, mas quando isso acontece...
Abre-se um mundo de possibilidades de encontros e reencontros.
Beijos
interlúdio muito bem vindo.
achei que falava de mim, até o momento em que não há mais angústia ou esperança... já não era mais eu... quem sabe, um dia!
interlúdio muito bem vindo.
achei que falava de mim, até o momento em que não há mais angústia ou esperança... já não era mais eu... quem sabe, um dia!
interlúdio muito bem vindo.
achei que falava de mim, até o momento em que não há mais angústia ou esperança... já não era mais eu... quem sabe, um dia!
Quando amadurecemos o sentir até o amor toma outra dimensão.
Esse gostinho de liberdade é gostoso. Minha filha também adora.
Finalmente, descobrindo que o verdadeiro Amor só existe quando existe a PAZ!
Que você continue sempre seguindo o caminho da LUZ e da HARMONIA!!!
Sempre,
Sérgio
delicioso o sabor da liberdade.
me dá um pedaço?
È um dia quero tbm me sentir livre,pois sofro por um amor assim,muito lindo seu blog!
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