A MINHA DOR
(À você)
A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal ...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias ...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve ... ninguém vê ... ninguém ...
(Extraído do "Livro de Mágoas" - soneto e imagem de domínio público)
Caros Amigos e Visitantes
Desculpem-me a ausência em seus espaços... aqueles que me acompanham mais amiúde já sabem ... final de mês... fechamento de informativo... muito trabalho, pouco tempo! (rs)
Prometo visitar-lhes em breve,
Beijos e luz
Kátia
3 comentários:
Lindo este post. Bom trabalho. Muita paz.
É uma poetisa e tanto, que sofreu muito e escreveu sua dor.
MAURO ROCHA
Não venho mais ao seu blog: vejo a Florbela e choro, pois nunca vi simbiose tão perfeita. Obrigada por todo o seu carinho. amiga.
Fiz um post para o nosso vampiro o "Ravnos", que tanto me pediu, sobre Cidadão Kane. Apareça por lá:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
Rê
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